domingo, 23 de agosto de 2015

ORA PRO NOBIS (Pereskia Aculeata)

ORA PRO NOBIS (Pereskia Aculeata)
Apesar das Pesquisas realizadas em 1974, pelo professor José Cambraia da universidade federal de Viçosa, ainda hoje o ORA PRO NOBIS é pouco conhecido. Mas isso começa a mudar depois das revelações surpreendentes feitas pela Engenharia de Alimentos CRISTINA Y. TAKEITE da UNICAMP SP, essas pesquisas revelam que o Ora Pro Nobis apresenta qualidades nutricionais que podem reduzir a incidência de muitas doenças e melhorar a saúde pública reduzindo os custos governamentais nessa área.
Ora Pro Nobis poderá representar uma revolução nutricional colaborando para uma vida melhor e saudável, aumentando naturalmente a longevidade do ser humano. Para os adeptos da agricultura orgânica o cultivo do ora pro nobis chega para enriquecer o cardápio do dia a dia.
Ora pro nobis pode contribuir para reduzir os problemas cardiovasculares e câncer , além de fortalecer o sistema imunológico e reduzir problemas de depressão, ou seja, o ora pro nobis não pode faltar na horta ou no jardim de todos os brasileiros.
Os motivos de tantas vantagens do orapronobis são devidos aos resultados nas pesquisas da Unicamp (veja texto aqui).
O orapronobis contém cerca de 4 vezes mais vitamina C que a Laranja. Temos em 100 gramas de folhas frescas de orapronobis 185mg de vitamina C. As folhas do Orapronobis são muito ricas em cálcio, magnésio, manganês, potássio, ferro e zinco.
O zinco é responsável por milhares de funções celulares e a deficiência de zinco causa muitas doenças (com certeza milhares de pessoas que neste momento procuram assistência médica pelos milhares de postos de saúde podem ter baixo consumo de zinco, uma vez que a maioria dos alimentos possui baixo conteúdo deste mineral. Falta de zinco causa também baixa imunidade, e as pesquisas revelam que o ora-pro-nobis é muito rico em zinco (veja as tabelas no texto da Unicamp).
Também por ser muito rico em calcio e ferro é indicado para osteoporose e anemia. Uma das maiores surpresas da pesquisa da Unicamp foi o conteúdo de ácido fólico, a respeito do qual inúmeras pesquisas cientificam comprovam a importância na saúde humana. Portanto, o orapronobis é o número 1 em ácido fólico.
As proteínas do Ora pro nobis contém todos os aminoácidos essenciais, que são 8 (oito) para os adultos e 9 (nove) para as crianças. Revelou uma quantidade de Triptofano muito alta, do qual a maioria dos vegetais é pobre. Esse aminoácido é responsável pela síntese de seerotonina, neurotransmissor que pode deixar as pessoas em um melhor equilíbrio do humor, relaxamento e em estado ALFA, contribuindo para diminuir estados depressivos, melhorando o sono e com isso revitalizando todas as funções orgânicas, contribuindo para uma vida mais saudável e longa.
As pesquisas também indicam que o orapronobis é rico em Fibras e Betacaroteno. Todos esses nutrientes e a facilidade de cultivo e produção de ora-pro-nobis sugerem que esta planta deva ser usada na merenda escolar, em creches, hospitais e em todos  os cantos do Brasil e assim contribuir para melhorar a saúde pública.

Ora-pro-nóbis

Usada como cerca viva, ornamentação e alimento, a hortaliça se desenvolve em vários tipos de solo e é pouco explorada comercialmente

por Texto João Mathias | Consultores Nuno R. Madeira e Georgeton S. R. Silveira*
Revista Globo Rural
Onde se planta, nasce. Quando cresce, serve de proteção e alimento. Repleta de flores, ainda deixa o ambiente mais bonito. Por meio da hortaliça ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), a natureza oferece múltiplos benefícios ao ser humano, o que seria motivo suficiente para a escolha de seu nome popular. Mas, conta-se que assim foi batizada pelo costume de ser colhida no quintal de uma igreja, para ser preparada para o almoço, quando o padre iniciava a reza final da missa da manhã.
"Rogai por nós" em português, ora-pro-nóbis é uma frase em latim nem sempre facilmente assimilada. Por isso, pode ser comum encontrar derivações dela, sendo por vezes chamada lobrobó ou orabrobó por agricultores de Minas Gerais, onde a planta é muito difundida na culinária local. Originária do continente americano, encontram-se variedades nativas dessa hortaliça perene, rústica e resistente à seca da Flórida, nos Estados Unidos, à região sudeste do Brasil. De fácil manejo e adaptação a diferentes climas e tipos de solo, produtiva e nutritiva, a ora-pro-nóbis é uma boa alternativa para produtores iniciantes no cultivo de hortaliças.
Ela pertence à família das cactáceas. Na idade adulta, sua estrutura em forma de arbusto torna-se uma excelente cerca viva, tanto para ser usada como quebra-vento quanto como barreira contra predadores. A existência de espinhos pontiagudos nos ramos inibe o avanço de invasores.
Revista Globo Rural
Rústica, a espécie pode ser cultivada em diversos tipos de solos
Perfumadas, pequenas, brancas com miolo alaranjado e ricas em pólen e néctar, as flores brotam na ora-pro-nóbis de janeiro a abril. De junho a julho, ocorre a produção de frutos em bagas amarelas e redondas. A generosa e bela floração é um ornamento ao ambiente, ideal para decoração natural de propriedades rurais, como chácaras, sítios e fazendas. A ora-pro-nóbis também pode ser plantada em quintais e jardins de residências. As folhas são a parte comestível da planta. Secas e moídas, elas são usadas em diferentes receitas, especialmente em sopas, omeletes, tortas e refogados. Muita gente prefere consumir as folhas cruas em saladas, acompanhando o prato principal. Outros as usam como mistura para enriquecer farinha, massas e pães em geral. Galinha caipira com ora-pro-nóbis é prato tradicional da culinária mineira. É servido cotidianamente nas cidades históricas do estado, como Diamantina, Tiradentes, São João Del Rey e Sabará, onde anualmente há um festival da hortaliça.
In natura ou misturada na ração, animais também aproveitam os benefícios das folhas da ora-pro-nóbis. Elas estão entre as que possuem maior teor de proteína, com algumas variedades chegando a mais de 25% da matéria seca. Na medicina popular, elas são indicadas para aliviar processos inflamatórios e na recuperação da pele em casos de queimadura.


RAIO-X

>>> SOLO: qualquer tipo
>>> CLIMA: tropical e subtropical
>>> ÁREA MÍNIMA: pode ser plantada em jardins e quintais
>>> COLHEITA: a partir de 3 meses após o plantio
>>> CUSTO: órgãos de extensão rural do município podem fornecer estacas
MÃOS À OBRA
>>> INÍCIO A variedade mais indicada para cultivo com fins comerciais é a que produz flores brancas. Elas podem ser fornecidas por órgãos de extensão rural ou em feiras de produtores.
>>> PLANTIO Sua rusticidade permite que seja cultivada em diversos tipos de solo, inclusive não exige que eles sejam férteis. A ora-pro-nóbis também se desenvolve em ambientes com incidência de sol ou meia--sombra. Inicie o plantio no começo do período das chuvas. A hortaliça é resistente à seca, mas o acesso à água nessa fase do cultivo estimula o crescimento dos ramos.
>>> PROPAGAÇÃO A ora-pro-nóbis é propagada por meio de estacas. Para conseguir melhor pegamento das mudas, use a região localizada entre as partes mais tenras e as mais lenhosas da haste. Corte cada estaca com 20 centímetros de comprimento e enterre um terço dele em substrato composto por uma parte de terra de subsolo e outra de esterco curtido. Após o enraizamento, transplante as mudas para o local definitivo.
>>> ESPAÇAMENTO Varia de acordo com a finalidade do cultivo. A ora-
-pro-nóbis pode ser usada como cerca viva, ornamentação e para consumo das folhas. Se a prioridade for o alimento, pode-se adensar o espaçamento, deixando de 1 a 1,30 metro entre fileiras e de 40 a 60 centímetros entre plantas. Mas as folhas podem ser consumidas em qualquer caso, mesmo se a destinação tiver fins ornamentais ou a construção de cerca viva.
>>> CUIDADOS Embora seja pouco exigente em adubações, mantenha bom nível de matéria orgânica no solo para um pleno desenvolvimento das plantas e boa produção de folhas. Faça manutenção a cada dois meses e execute podas dos ramos a cada 75 a 90 dias na estação chuvosa e a cada 90 a 100 dias na estação seca, quando a planta deve ser irrigada.
>>> PRODUÇÃO A partir de três meses após o plantio, pode ser iniciada a colheita das folhas da ora-pro--nóbis - após a poda dos galhos. As folhas devem apresentar de 7 a 10 centímetros de comprimento. Coloque luvas para a hora da coleta, a fim de evitar ferimentos pelos espinhos. Em geral, cada corte rende entre 2.500 e 5.000 quilos de folhas por hectare, variação que ocorre de acordo com a condução e a época de desenvolvimento da cultura. 
*Nuno R. Madeira é pesquisador da Embrapa Hortaliças, BR-060, Km 09, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, Brasília, DF, tel. (61) 3385-9000, sac@cnph.embrapa.br; e Georgeton S. R. Silveira é extensionista da Emater-MG (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais), Rua Raja Gabaglia, 1626, Gutierrez, CEP 30441-194, Belo Horizonte, MG, tel. (31) 3349-8000, portal@emater.mg.gov.br
Onde adquirir mudas: órgãos de extensão rural do município ou feiras de produtores podem fornecer estacas
Mais informações: o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a Emater-MG e a Embrapa Hortaliças estão lançando o Manual de hortaliças não convencionais; informações sobre a edição podem ser obtidas na Emater-MG, portal@emater.mg.gov.br ou pelo telefone (31) 3349-8000

domingo, 12 de agosto de 2012

Marcela-do-campo


 

Nome popular: Marcela-do-campo, Macela.
Nome científico: Achyrocline satureioides (Lam.) DC
Família: Compositae.
Origem: Sul e Sudeste do Brasil.
Meses de plantio: A melhor época para o plantio das sementes é nos meses de Setembro e Outubro, em covas superficiais para que possa haver muita luminosidade. As sementes são bastantes pequenas, o que exige atenção no manuseio para evitar que percam a fertilidade.
Propriedades: Antiinflamatório, antiespasmódico (reduz contrações musculares involuntárias) e analgésico, sedativa e emenagoga.
Características: Herbácea perene, de 60 a 120 cm de altura. Cresce espontaneamente em pastagens e beira de estradas, sendo considerada pelos agricultores como uma planta daninha. Suas inflorescências (flores) secas são utilizadas em muitas regiões para o preenchimento de travesseiros e acolchoados. É na medicina caseira, entretanto, em que seu uso é maior, tanto no Brasil como em outros países da América do Sul.
Parte usada: Planta toda.
Usos: Em experiências com animais têm sido comprovada suas propriedades analgésica, antiinflamatória, relaxante muscular externo e interno (músculos gastrointestinais), sem nenhum efeito tóxico colateral. Estudos in vitro no Japão mostraram que extratos das flores desta planta inibiram em 67% o desenvolvimento de células cancerosas. Pesquisadores americanos demonstraram propriedades antiviróticas do extrato aquoso quente de suas flores contra células T-Linfoblastóides infectadas com o vírus HIV.
Forma de uso / dosagem indicada: O chá de suas flores e ramos secos na proporção de 5 gramas por litro de água fervente, é usado no Brasil no tratamento de problemas gástricos, epilepsia e cólicas de origem nervosa. Também é empregada como antiinflamatório, antiespasmódico (reduz contrações musculares involuntárias) e analgésico, para diarréia e disenteria, como sedativa e emenagoga.
Contra diarréias, disenterias e como digestivo (estomacal, hepático e intestinal) é recomendada na forma de chá, preparado adicionando-se água fervente em 1 xícara (de chá) contendo 1 colher (de chá) de inflorescência picada, na dose de 1 xícara em jejum, meia hora antes das principais refeições. Em uso externo contra nevralgias, cólicas (intestinais e renais), menstruações dolorosas, dores articulares e musculares, é recomendada na forma de cataplasma e de banho por imersão, preparados com 5 colheres (de sopa) da planta inteira picada em 1 litro de água fervente.
Na Argentina, a infusão de 20 gramas de flores por litro de água quente é ingerida para ajudar na regulação do ciclo menstrual e para o tratamento da asma. No Uruguai o seu chá possui a mesma aplicação, além do emprego para problemas estomacais, digestivos e gastrointestinais, como emenagoga, sedativa e antiespasmódica (reduz contrações musculares involuntárias).
Cultivo: É multiplicada exclusivamente por sementes.
Referências bibliográficas:
Lorenzi, H. et al. 2002. Plantas Medicinais no Brasil.
Vieira, L. S. 1992. Fitoterapia da Amazônia.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

CARTA DE NOVA PETRÓPOLIS

Os 372 participantes da 5ª Reunião Técnica Estadual sobre Plantas Bioativas, reunidos no auditório do Centro de Eventos de Nova Petrópolis, nos dias 18 e 19 de novembro de 2010, entendem que as plantas medicinais e os fitoterápicos são elementos importantes para a melhoria das condições de vida de todos os indivíduos, incluindo-se os aspectos de saúde humana, ambiental e animal, e também os aspectos econômicos, sociais, e culturais. Considerando o direito humano a uma vida saudável e o direito brasileiro de acesso à fitoterapia a todos os usuários do SUS solicitam: a) Que as instituições de ensino, pesquisa e extensão realizem ações consistentes no sentido de incentivar e apoiar o trabalho sobre plantas medicinais, de forma multidisciplinar e interinstitucional, para garantir a fitoterapia no SUS; b) Que as instituições de ensino fundamental, médio, e superior com pertinência do tema, incluam a disciplina de plantas medicinais e fitoterapia nos seus currículos; c) Que sejam criadas e ampliadas políticas públicas que apóiem a produção, beneficiamento e comercialização de plantas medicinais e fitoterápicos no estado do Rio Grande do Sul, com ampla e efetiva participação das organizações populares urbanas e rurais; d) Que seja reorganizada a Comissão Intersetorial que elaborou a Política Intersetorial de Plantas Medicinais para o Rio Grande do Sul com objetivo de dar visibilidade a esta política e à Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos assim como organizar as suas implantações no RS. e) Que a Escola de Saúde Pública, em conjunto com o Ministério da Saúde e outras entidades afins, realize capacitações, dos diferentes profissionais da saúde, para reconhecimento da importância da fitoterapia e a prescrição dos fitoterápicos de forma que tenhamos mais profissionais comprometidos, habilitados e conhecedores desta terapêutica. f) Que seja iniciado em 2011, o processo de criação da nossa Farmacopéia do Pampa, com efetiva participação popular, especificamente as comunidades tradicionais locais, agricultores e pecuaristas familiares, quilombolas e assentados de reforma agrária. g) Que os Ministérios competentes criem mecanismos/dispositivos para financiamento e implementação da Fitoterapia no SUS, a exemplo da Lei 11947/09 referente à alimentação escolar. h) Que o Ministério da Saúde lance em 2011 uma Política Indutora, com apoio financeiro para implantação e manutenção, de forma que os municípios possam viabilizar concretamente um programa de plantas medicinais de interesse local. i) Que seja concretizado ao nível nacional o Programa Nacional de PMF através de ações dos diferentes Ministérios, garantindo a multidisciplinariedade e a interinstitucionalidade. j) Que as instituições de pesquisa, principalmente a FAPERGS, lancem editais que possibilitem a execução de projetos de pesquisa em plantas medicinais e fitoterápicos de interesse ao SUS. k) Que a Rede FitoPampa seja concretizada com equipe técnica e recursos financeiros, e ações com visibilidade à sociedade. l) Que a Extensão Rural promova e oriente a implantação de novos, e a manutenção de antigos, hortos medicinais locais como unidades didáticas que estimulem o resgate cultural, a biodiversidade e as experiências de cultivo que gerem a matéria prima necessária para a produção de fitoterápicos nos Programas Municipais de Fitoterapia no SUS. m) Que todos os participantes da 5ª RTEPB comemorem e divulguem de todas as formas e mídias possíveis o dia 17 de dezembro como o Dia Estadual das Plantas Medicinais no RS, instituído através do Projeto de Lei nº 19/2005 de autoria de Jussara Cony, aprovado por unanimidade, em 02 de maio de 2006, pela Assembléia Legislativa. n) Que as entidades envolvidas nesta 5ª RTEPB, e outras que possam vir a se agregar, dediquem esforços para a realização da 6ª Reunião Técnica Estadual sobre Plantas Bioativas no ano de 2011. Nova Petrópolis, 19 de novembro de 2010. Realização: · Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul – ALERGS · Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio Grande do Sul - EMATER/RS · Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Clima Temperado · Prefeitura Municipal de Gramado/RS. · Prefeitura Municipal de Nova Petrópolis/RS · Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio do Estado do RS - SEAPPA/RS Promoção: Associação Riograndense dos Pequenos Agricultores- ARPA/MPA – Coordenação da Agrobiodiversidade Bioativas em Ação: plantas medicinais, aromáticas e condimentares. Escola de Saúde Pública/Secretaria da Saúde do Estado Rio Grande do Sul – ESP/SES Faculdade Agronomia/Universidade Federal do Rio Grande do Sul – FAGRO/UFRGS Fundação Luterana e Diaconia - FLD Grupo Hospitalar Conceição – NEPFITO/GHC Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – Campus Bento Gonçalves-RS – IFRS - Bento Gonçalves Prefeitura Municipal de Garibaldi /RS – Secretaria Municipal de Educação e Cultura - SMEC Universidade de Caxias de Sul – UCS/CECS Apoio: · Associação dos Secretários e Dirigentes Municipais de Saúde - ASSEDISA · Centro de Treinamento de Agricultores de Nova Petrópolis – CETANP · Colégio Agrícola Estadual Daniel de Oliveira Paiva – CADOP · Comissão de Produção Orgânica do Estado do Rio Grande do Sul (CPOrg-RS)/ Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA · Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul – FAMURS · Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária – FEPAGRO · Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA · Ministério do Meio Ambiente – MMA · Ministério da Saúde - MS Comissão Executiva: Agda Regina Yatsuda Ikuta – Programa RS RURAL/SEAPPA, Porto Alegre/RS agda-ikuta@agricultura.rs.gov.br Ana Maria Daitx Valls Atz – EMATER/RS, Porto Alegre/RS anavalls@emater.tche.br Gustavo Schiedeck – EMBRAPA Clima Temperado, Pelotas/RS gustavo@cpact.embrapa.br Palestras do evento disponíveis no site por tempo determinado: http://www.cpact.embrapa.br/eventos/2010/plantas_bioativas/palestras.php

domingo, 18 de julho de 2010

Projeto do Aluno Valmiro Klulzke - Informativo


Por dois anos ou mais o Cadop não tinha produção de Batatas.
O Aluno Valmiro trouxe as mudas de Viamão para fazer um projeto de plantação de Batata Doce Branca.
Trato de Produção:
Preparado o solo com adubo organico , juntamente com graminias trituradas; Confecionou-se leiras com altura de 25cm ; Sendo que o plantio dos baraços(reprodutores)ocorreu no final do mes de novembro/2009;
A colheita foi efetuada em julho de 2010 no total de 300 pes com uma produção de 380kg .
Informações pelo email - kfloresta.valmiro@yahoo.com.br

sábado, 29 de maio de 2010

Ora-pro-nóbis



Usada como cerca viva, ornamentação e alimento, a hortaliça se desenvolve em vários tipos de solo e é pouco explorada comercialmente




Texto João MathiasConsultores Nuno R. Madeira e Georgeton S. R. Silveira*

Onde se planta, nasce. Quando cresce, serve de proteção e alimento. Repleta de flores, ainda deixa o ambiente mais bonito. Por meio da hortaliça ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata), a natureza oferece múltiplos benefícios ao ser humano, o que seria motivo suficiente para a escolha de seu nome popular. Mas, conta-se que assim foi batizada pelo costume de ser colhida no quintal de uma igreja, para ser preparada para o almoço, quando o padre iniciava a reza final da missa da manhã.'Rogai por nós' em português, ora-pro-nóbis é uma frase em latim nem sempre facilmente assimilada. Por isso, pode ser comum encontrar derivações dela, sendo por vezes chamada lobrobó ou orabrobó por agricultores de Minas Gerais, onde a planta é muito difundida na culinária local. Originária do continente americano, encontram-se variedades nativas dessa hortaliça perene, rústica e resistente à seca da Flórida, nos Estados Unidos, à região sudeste do Brasil. De fácil manejo e adaptação a diferentes climas e tipos de solo, produtiva e nutritiva, a ora-pro-nóbis é uma boa alternativa para produtores iniciantes no cultivo de hortaliças.Ela pertence à família das cactáceas. Na idade adulta, sua estrutura em forma de arbusto torna-se uma excelente cerca viva, tanto para ser usada como quebra-vento quanto como barreira contra predadores. A existência de espinhos pontiagudos nos ramos inibe o avanço de invasores.Rústica, a espécie pode ser cultivada em diversos tipos de solosPerfumadas, pequenas, brancas com miolo alaranjado e ricas em pólen e néctar, as flores brotam na ora-pro-nóbis de janeiro a abril. De junho a julho, ocorre a produção de frutos em bagas amarelas e redondas. A generosa e bela floração é um ornamento ao ambiente, ideal para decoração natural de propriedades rurais, como chácaras, sítios e fazendas. A ora-pro-nóbis também pode ser plantada em quintais e jardins de residências. As folhas são a parte comestível da planta. Secas e moídas, elas são usadas em diferentes receitas, especialmente em sopas, omeletes, tortas e refogados. Muita gente prefere consumir as folhas cruas em saladas, acompanhando o prato principal. Outros as usam como mistura para enriquecer farinha, massas e pães em geral. Galinha caipira com ora-pro-nóbis é prato tradicional da culinária mineira. É servido cotidianamente nas cidades históricas do estado, como Diamantina, Tiradentes, São João Del Rey e Sabará, onde anualmente há um festival da hortaliça.In natura ou misturada na ração, animais também aproveitam os benefícios das folhas da ora-pro-nóbis. Elas estão entre as que possuem maior teor de proteína, com algumas variedades chegando a mais de 25% da matéria seca. Na medicina popular, elas são indicadas para aliviar processos inflamatórios e na recuperação da pele em casos de queimadura.

RAIO X
>>>SOLO: qualquer tipo
>>>CLIMA: tropical e subtropical
>>> ÁREA MÍNIMA: pode ser plantada em jardins e quintais
>>>COLHEITA: a partir de 3 meses após o plantio
>>> CUSTO: órgãos de extensão rural do município podem fornecer estacas

MÃOS À OBRA
>>> INÍCIO A variedade mais indicada para cultivo com fins comerciais é a que produz flores brancas. Elas podem ser fornecidas por órgãos de extensão rural ou em feiras de produtores.
>>> PLANTIO Sua rusticidade permite que seja cultivada em diversos tipos de solo, inclusive não exige que eles sejam férteis. A ora-pro-nóbis também se desenvolve em ambientes com incidência de sol ou meia--sombra. Inicie o plantio no começo do período das chuvas. A hortaliça é resistente à seca, mas o acesso à água nessa fase do cultivo estimula o crescimento dos ramos.

>>> PROPAGAÇÃO A ora-pro-nóbis é propagada por meio de estacas. Para conseguir melhor pegamento das mudas, use a região localizada entre as partes mais tenras e as mais lenhosas da haste. Corte cada estaca com 20 centímetros de comprimento e enterre um terço dele em substrato composto por uma parte de terra de subsolo e outra de esterco curtido. Após o enraizamento, transplante as mudas para o local definitivo.
>>> ESPAÇAMENTO Varia de acordo com a finalidade do cultivo. A ora- -pro-nóbis pode ser usada como cerca viva, ornamentação e para consumo das folhas. Se a prioridade for o alimento, pode-se adensar o espaçamento, deixando de 1 a 1,30 metro entre fileiras e de 40 a 60 centímetros entre plantas. Mas as folhas podem ser consumidas em qualquer caso, mesmo se a destinação tiver fins ornamentais ou a construção de cerca viva.
>>> CUIDADOS Embora seja pouco exigente em adubações, mantenha bom nível de matéria orgânica no solo para um pleno desenvolvimento das plantas e boa produção de folhas. Faça manutenção a cada dois meses e execute podas dos ramos a cada 75 a 90 dias na estação chuvosa e a cada 90 a 100 dias na estação seca, quando a planta deve ser irrigada.
>>> PRODUÇÃO A partir de três meses após o plantio, pode ser iniciada a colheita das folhas da ora-pro--nóbis - após a poda dos galhos. As folhas devem apresentar de 7 a 10 centímetros de comprimento. Coloque luvas para a hora da coleta, a fim de evitar ferimentos pelos espinhos. Em geral, cada corte rende entre 2.500 e 5.000 quilos de folhas por hectare, variação que ocorre de acordo com a condução e a época de desenvolvimento da cultura.

*Nuno R. Madeira é pesquisador da Embrapa Hortaliças, BR-060, Km 09, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, Brasília, DF, tel. (61) 3385-9000 (61) 3385-9000 , sac@cnph.embrapa.br;
e Georgeton S. R. Silveira é extensionista da Emater-MG
(Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais),
Rua Raja Gabaglia, 1626, Gutierrez, CEP 30441-194, Belo Horizonte,
MG, tel. (31) 3349-8000 ;(31) 3349-8000 , portal@emater.mg.gov.br

Onde adquirir mudas: órgãos de extensão rural do município ou feiras de produtores podem fornecer estacas Mais informações: o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a Emater-MG e a Embrapa Hortaliças estão lançando o Manual de hortaliças não convencionais; informações sobre a edição podem ser obtidas na Emater-MG, portal@emater.mg.gov.br ou pelo telefone (31) 3349-8000 - (31) 3349-8000 .

segunda-feira, 12 de abril de 2010

As orientações em relação ao uso do alho, por exemplo, incluem deixá-lo em água à temperatura ambiente, em vez de usar água fervente.



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta quarta-feira (10) uma regulamentação para o uso de plantas medicinais, com o objetivo de popularizar a prática. A medida, que faz parte da RDC 10, busca esclarecer quando e como as drogas vegetais devem ser usadas para se alcançar efeitos benéficos.
“O alho é um famoso expectorante e muita gente tem o hábito de usá-lo com água fervente. No entanto, para aproveitar melhor as propriedades terapêuticas, o ideal é deixá-lo macerar, ou seja, descansar em água à temperatura ambiente”, explica a coordenadora de fitoterápicos da Anvisa, Ana Cecília Carvalho.
Inaladas, ingeridas, usadas em gargarejos ou em banhos de assento, as drogas vegetais têm formas específicas de uso e a ação terapêutica é totalmente influenciada pela forma de preparo. Algumas possuem substâncias que se degradam em altas temperaturas e por isso devem ser maceradas. Já as cascas, raízes, caules, sementes e alguns tipos de folhas devem ser preparados em água quente. Frutos, flores e grande parte das folhas devem ser preparadas por meio de infusão, caso em que se joga água fervente sobre o produto, tampando e aguardando um tempo determinado para a ingestão.
Preparo correto
Outra novidade da resolução diz respeito à segurança: a partir de agora as empresas vão precisar notificar (informar) à Anvisa sobre a fabricação, importação e comercialização dessas drogas vegetais no mínimo de cinco em cinco anos. Os produtos também vão passar por testes que garantam que eles estão livres de microrganismos como bactérias e sujidades, além da qualidade e da identidade.
Além disso, os locais de produção deverão cumprir as Boas Práticas de Fabricação, para evitar que ocorra, por exemplo, contaminação durante o processo que vai da coleta, na natureza, até a embalagem para venda. As embalagens dos produtos deverão conter, dentre outras informações, o nome, CNPJ e endereço do fabricante, número do lote, datas de fabricação e validade, alegações terapêuticas comprovadas com base no uso tradicional, precauções e contra indicações de uso, além de advertências específicas para cada caso.
Drogas vegetais x fitoterápicos
As drogas vegetais não podem ser confundidas com os medicamentos fitoterápicos. Ambos são obtidos de plantas medicinais, porém elaborados de forma diferenciada. Enquanto as drogas vegetais são constituídas da planta seca, inteira ou rasurada (partida em pedaços menores) utilizadas na preparação dos populares “chás”, os medicamentos fitoterápicos são produtos tecnicamente mais elaborados, apresentados na forma final de uso (comprimidos, cápsulas e xaropes).
Todas as drogas vegetais aprovadas na norma são para o alívio de sintomas de doenças de baixa gravidade, porém, devem ser rigorosamente seguidos os cuidados apresentados na embalagem desses produtos, de modo que o uso seja correto e não leve a problemas de saúde, como reações adversas ou mesmo toxicidade.
As orientações da Anvisa para o uso de plantas medicinais podem ser encontradas em um documento em pdf no portal da agência (http://www.anvisa.gov.br/).
Saiba como utilizar algumas plantas medicinais populares
Nome Forma de utilização Modo de usar Alegações Contraindicações Efeitos adversos
Alho



Maceração: 0,5 g (1 col café) em 30 mL (cálice)
Utilizar 1 cálice 2 x ao dia antes das refeições
Hipercolestero lemia (colesterol elevado). Atua como expectorante e antisséptico
Não deve ser utilizado por menores de três anos e pessoas com gastrite e úlcera gástrica, hipotensão (pressão baixa) e hipoglicemia (concentração de açúcar baixo no sangue). Não utilizar em caso de hemorragia e em tratamento com anticoagulantes
Doses acima da recomendada podem causar desconforto gastrointestinal




Carqueja



Infusão: 2,5 g (2,5 col chá) em 150 mL (xíc chá)
Utilizar 1 xíc chá de 2 a 3 x ao dia
Dispepsia (Distúrbios da digestão)
Não utilizar em grávidas, pois pode promover contrações uterinas. Evitar o uso concomitante com medicamentos para hipertensão e diabetes
O uso pode causar hipotensão (queda da pressão)




Picão
Infusão: 2 g (1 col sobremesa) em 150 mL (xíc chá)
Utilizar 1 xíc chá 4 x ao dia
Icterícia (coloração amarelada de pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo)
Não utilizar na gravidez
-
Capim cidreira
Infusão: 1-3g (1 a 3 col chá) em 150 mL (xíc chá)
Utilizar 1 xíc chá de 2 a 3 x ao dia
Cólicas intestinais e uterinas. Quadros leves de ansiedade e insônia, como calmante suave
Pode aumentar o efeito de medicament os sedativos (calmantes)




Alcachofra
Infusão: 2 g (1 col sobremesa) em 150mL (xíc chá)
Utilizar 1 xíc chá 3 x ao dia
Dispepsia (distúrbios da digestão)
Não deve ser utilizado por pessoas com doenças da vesícula biliar. Usar cuidadosamente em pessoas com hepatite grave, falência hepática e câncer hepático
O uso pode provocar flatulência (gases), fraqueza e sensação de fome




Mulungu
Decocção: 4 a 6 g (2 a 3 col de sobremesa) em 150 ml (xíc chá)
Utilizar 1 xíc chá de 2 a 3 x ao dia
Quadros leves de ansiedade e insônia, como calmante suave
Não usar por mais de 3 dias seguidos




Erva cidreira
Infusão: 1 a 3 g (1 a 3 col chá) em 150 mL (xíc chá)
Utilizar 1 xíc chá de 3 a 4 x ao dia
Quadros leves de ansiedade e insônia, como calmante suave. Cólicas abdominais, distúrbios estomacais, flatulência (gases), como digestivo, e expectorante
Usar cuidadosamente em pessoas com hipotensão (pressão baixa)
Doses acima da recomendada podem causar irritação gástrica, bradicardia (diminuição da frequência cardíaca) e hipotensão (queda da pressão)




Camomila
Infusão: 3 g (1 col sopa) em 150 mL (xíc chá)
Utilizar 1 xíc chá de 3 a 4 x ao dia
Cólicas intestinais. Quadros leves de ansiedade, como calmante suave
Podem ocorrer reações alérgicas ocasionais. Em caso de superdose, pode ocorrer o aparecimento de náuseas, excitação nervosa e insônia--






"Estou em Paz com o Universo Inteiro e desejo que todos os SERES realizem suas aspirações mais íntimas"(Círculo Esotérico Comunhão do Pensamento)Pelas Pessoas, Pelos Animais, Pelo Planeta! Ano de Graças 2010



Claudia Lulkin



EcoNutricionista Vegana



Educadora Popular

Misturar ervas e até chá verde com remédios pode ser perigoso



Por Roni Caryn Rabin
The New York Times

Até o chá verde pode interferir com remédios, como ocorre com o anticoagulante varfarina
O álcool interfere, mesmo, na ação de antibióticos?
Confira um guia para o uso seguro de remédios
UOL Ciência e Saúde
Pesquisadores alertam que ervas e suplementos populares, incluindo erva de São João e até mesmo alho e gengibre, não se misturam bem a medicamentos comuns para o coração, e também podem ser perigosos para pacientes que tomam estatina, anticoagulante e remédios para a pressão arterial.
Considerado um antidepressivo natural, a erva de São João eleva a pressão e os batimentos cardíacos. Já o alho e o gengibre aumentam o risco de hemorragias em pacientes que tomam anticoagulantes, afirmaram os pesquisadores. Mesmo o suco de toranja (grapefruit) pode ser arriscado, aumentando os efeitos de bloqueadores dos canais de cálcio e estatinas, disseram eles.
“Esta não é uma pesquisa nova, mas existe uma tendência na direção de um uso cada vez maior desses compostos. Os pacientes muitas vezes não discutem com seus médicos os compostos que tomam por conta própria”, disse Dr. Arshad Jahangir, autor de um artigo publicado esta semana no The Journal of the American College of Cardiology.
O trabalho inclui uma lista com mais de duas dúzias de produtos de ervas que os pacientes deveriam usar com cautela, além de uma lista de interações comuns entre medicamentos e ervas. Entre os produtos listados estão o ginkgo biloba, o ginseng e a equinácea, assim como algumas surpresas como o leite de soja e o chá verde – que podem reduzir a eficácia do anticoagulante varfarina – e até mesmo a babosa e o alcaçuz.
Os médicos precisam ser mais assertivos e perguntar aos pacientes sobre as ervas e suplementos que eles tomam; já os pacientes precisam revelar essa informação a seus médicos, disse Jahangir.
Para quem toma suplementos de alho acreditando que isso melhorará a saúde de seu coração, explicou Jahangir, “as pessoas vão se surpreender ao saber que podem estar tomando algo capaz de aumentar os riscos de hemorragia”.

Estudo britânico confirma propriedade analgésica de hortelã brasileira


Uma xícara de chá de um tipo de hortelã tem propriedades analgésicas equivalentes às de alguns remédios vendidos comercialmente, concluiu um estudo feito no Reino Unido por uma pesquisadora brasileira.

Há séculos, a erva Hyptis crenata, conhecida como hortelã-brava e salva-de-marajó, vem sendo utilizada na medicina popular no Brasil para tratar desde dores de cabeça e estômago até febre e gripe.


Graciela Rocha e a hortelã: sabor de infância
UOL CIÊNCIA E SAÚDELiderada pela brasileira Graciela Rocha, a equipe da Universidade de Newcastle, no nordeste da Inglaterra, fez estudos com ratos e provou que a prática popular tem base científica.

O estudo foi publicado na revista científica Acta Horticulturae.
Graciela Rocha está apresentando seu trabalho no International Symposium on Medicinal and Nutraceutical Plants em Nova Déli, na Índia.

Tradição
De forma a reproduzir os efeitos do tratamento da maneira mais precisa possível, a equipe fez uma pesquisa no Brasil para descobrir como a erva é preparada tradicionalmente e que quantidades devem ser ingeridas.

O método mais comum de uso é ferver a folha seca em água durante 30 minutos e deixar que o líquido esfrie entes de bebê-lo.

Os pesquisadores descobriram que quando a erva é ingerida em doses similares às indicadas na medicina popular, ela é tão efetiva em aliviar a dor como uma droga sintética, do tipo aspirina, chamada indometacina.

A equipe pretende agora iniciar testes clínicos para descobrir quão efetiva a erva é no alívio da dor em humanos.
"Desde que os homens começaram a andar na Terra, temos procurado plantas para curar nossas aflições", disse Graciela Rocha. "Na verdade, calcula-se que mais de 50 mil plantas sejam usadas no mundo com fins medicinais".

"Além disso, mais de a metade de todos os remédios vendidos com receita são baseados em uma molécula que ocorre naturalmente em alguma planta".

"O que fizemos foi pegar uma planta que é amplamente usada para tratar a dor com segurança e provar cientificamente que ela funciona tão bem como algumas drogas sintéticas", disse Rocha.

"O próximo passo é descobrir como e por que a planta funciona".
Sabor da Infância
Graciela disse que se lembra de ter tomado o chá como cura para todas as doenças da sua infância. Ela disse: "O sabor não é o que a maioria das pessoas no Reino Unido reconheceriam como hortelã". "Na verdade, ela tem um gosto mais parecido com o da sálvia, que é uma outra erva da família das mentas". "Não é muito gostoso, mas remédios não tem de ser gostosos, não é?"
A presidente da Chronic Pain Policy Coalition, entidade britânica que trabalha para combater a dor crônica, disse que a pesquisa é interessante.

"São necessários mais estudos para identificar a molécula envolvida, mas este é um estudo interessante sobre um possível novo analgésico para o futuro", disse Beverly Collett.

"Os efeitos de substâncias semelhantes à aspirina são conhecidos desde que os gregos, na Antiguidade, relataram o uso da casca do salgueiro para cortar a febre".

quarta-feira, 17 de março de 2010

Professor Orientador Walmir Gamboa

Informo a todos os simpatizantes do Projeto Mãos na Terra, que o Professor Orientador Walmir Gamboa, se afastou da Escola Agrícola Daniel de Oliveira Paiva.
Professores não são devidamente valorizado neste país, pela própria Instituição de Ensino e por baixos salários, fazendo com isso que Orientadores como o Professor Walmir tenha que optar em continuar na Escola ou ir para empresa privada, onde tem melhor remuneração e reconhecimento.